Quero agradecer imensamente a todos que de
alguma forma construíram essa campanha heroica.
Aos que participaram das atividades; aos que
foram às reuniões; aos que compartilharam e curtiram nossas postagens na
internet; aos que incessantemente dialogaram conosco; aos que conversaram com
vizinhos, amigos e familiares sobre a nossa candidatura. Agradeço a militância do
PSOL e do PCB me que confiaram a tarefa. Enfim, muitos são os agradecimentos
que temos de fazer, temos perfeita consciência de que sem esse voluntarismo
seria impossível fazer a campanha que fizemos.
Peço desculpas aos moradores dos bairros em que
nós não conseguimos ir, nossos únicos dois carros de campanha se revezavam em
quebrar. Não tivemos material e nem programas de TV garantidos. Faltou
estrutura, mas sobrou engajamento e disposição de toda a militância que não
esmoreceu diante de tantas dificuldades. É por isso que cada um desses 19.510
votos tem um valor especial.
Muitos foram os nossos méritos nessa eleição.
Nós atraímos a juventude e os setores de opinião da cidade para a nossa
candidatura. Contribuímos para politizar uma eleição fortemente marcada pelas
relações clientelistas.
Fizemos uma oposição contundente ao candidato
da atual gestão, nos espaços que nos foram abertos nós rasgamos o véu de
mentiras estendida por eles. Fomos sempre duros, mas também propositivos e esse
foi o nosso diferencial. Afinal, não foi o poderio econômico ou o marketing que
permitiu o nosso crescimento, foi nossa atuação nas ruas e nas redes,
privilegiando o debate crítico sobre São Gonçalo. E num município que
historicamente sempre teve rejeição as candidaturas de esquerda, superamos uma
campanha com vastos recursos financeiros, as ideias pesaram ao nosso favor.
Provamos que é possível avançar ainda mais. Nossa responsabilidade aumenta,
pois mais de 4% da população gonçalense não aceita mais as representações da
velha política.
O segundo turno é uma nova eleição, mas o que
permanece sendo o mesmo
são os valores e a ideologia que norteiam o PSOL e a nossa candidatura. Não há
qualquer possibilidade de apoio a nenhum dos dois candidatos. Não temos
qualquer identificação política, ideológica ou de projetos com nenhuma dessas
candidaturas.
Seria inconcebível apoiar um candidato que tem
como madrinha Aparecida Panisset, que fez um governo desastroso e que tanto
combatemos. Seria o mesmo que aceitar o caos da saúde e descaso com a educação
pública. Seria também uma traição aos profissionais de educação que ganham
menos de R$700,00, e também aos profissionais do PSF que ainda não tem a regularização
feita pela Prefeitura.
Da mesma forma, não teria coerência apoiar um
candidato que tem como padrinho o ex-governador Garotinho que tanto afundou a
educação pública nesse Estado.
O PSOL não vai orientar a sua posição pelo o
que é menos nocivo para São Gonçalo, uma vez que nenhuma das duas candidaturas
representaria um governo para e com a classe trabalhadora desse município.
Quero mais uma vez agradecer a todos vocês pela
força que recebemos nesses últimos meses. Todos nós temos como mérito maior
nessas eleições, ter alçado o PSOL a uma alternativa real de esquerda. A nossa
militância socialista para a construção de uma São Gonçalo mais justa e
democrática não é datada de eleição, queremos contar com todos vocês na luta
cotidiana pela transformação dessa cidade.
Seguiremos cobrando do futuro Prefeito, a
gratuidade para estudantes, os idosos e as pessoas com deficiência nos micro-ônibus.
Continuaremos na luta pela qualidade e ampliação dos serviços públicos. Estaremos
ao lado dos servidores contra o assédio moral e pela valorização profissional e
salarial.
Lutaremos por transparência, democracia e ética
em São Gonçalo, apoiaremos os movimentos sociais contra a intolerância
religiosa e a homofobia. Estaremos ao lado daqueles que acreditam que uma nova
São Gonçalo é possível, e pode ser conquistada com trabalho de conscientização
junto à população.
Obrigado por tudo!
Saudações Gonçalenses,
Prof. Josemar
Candidato da coligação “Acorda São Gonçalo”
(PSOL-PCB) a Prefeitura de São Gonçalo
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