quinta-feira, 10 de outubro de 2013

EDUCAÇÃO DE ITABORAÍ INICIA A GREVE COM FORTE MOBILIZAÇÃO

Após um conjunto de meia-paralisações, os trabalhadores da educação de Itaboraí decidiram pela greve.

Ato na porta da Prefeitura
Aprovada na assembleia da ultima quinta-feira (03/10), começou hoje dia 09 de outubro a greve dos Profissionais de Educação da Rede Municipal de Itaboraí.
Neste primeiro dia de greve, tivemos um ato na porta da Prefeitura, que visava construir uma audiência. Durante a manifestação, os ativistas foram informados por representantes da Prefeitura que montassem uma comissão para abrir o diálogo imediatamente.
Curiosamente, o Chefe de Gabinete do Prefeito, o senhor Márcio Lisboa fez a comissão da greve (da qual eu era membro) esperar 45 minutos!!!
Convenhamos! Uma total falta de respeito com os profissionais de educação!
Tal postura indignou a categoria, que rapidamente organizou uma passeata pelas ruas da cidade.  Neste texto apresentaremos pauta do movimento e analisaremos brevemente o contexto em que se insere a greve de Itaboraí.

O QUE NÓS PROFESSORES DEFENDEMOS ...
Nossa pauta número 1 é qualidade da educação no município. Não entendemos como um município que aumenta a receita com a vinda do COMPERJ ainda tenha escolas quebradas e pouco investimento em educação e não tenha um plano de ampliação da rede.
Entre as pautas da categoria de luta que mobiliza a categoria está a aprovação de um Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) que esteja de acordo com a valorização profissional, a formação acadêmica e o tempo de serviço. Incluindo Professores e Funcionários Administrativos.
Não aceitamos a inexistência de concurso publico para os funcionários administrativos e que os mesmos não sejam incorporados no plano de cargos.  
Outra reivindicação da categoria é a regularização do 1/3 da carga horária para atividades extraclasse. Reivindicação legitima, da qual o governos tendem ignorar a Lei Federal nº 11.738/08 que seu artigo § 4o  diz “ ... Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos ...”.
Sabemos que Lei é para ser respeitada! Infelizmente o governo de Helil Cardoso não respeita...
A luta por um aumento salarial também está nas exigências da nossa categoria. A pauta histórica do Sindicato Estadual dos Profissionais de por 5 salário mínimos e 3,5 para funcionários administrativos é a exigência nesta direção.
A suspensão do corte do auxílio-transporte para fora dos limites do município é outra luta que nós profissionais de Itaboraí estamos travando. Uma postura totalmente autoritária da atual gestão do Executivo. Vai contra os pressupostos contemporâneos de aumentar a mobilidade urbana e tenta retirar do processo de metropolização em curso.
Democracia se faz com participação da comunidade
A eleição direta para diretores de escolas e das creches é um ponto que reivindica democracia nas escolas. Todos teóricos da educação, afirmam que a coletivização das decisões nos espaços escolares é uma pratica para medir a qualidade da educação.
Desta forma, não concordamos que pleno século XXI, depois de mobilizações nacionais e internacionais exigindo a participação popular, estejamos reféns das ações do coronelismo. Prática esta muito comum em Itaboraí, que divide entre os vereadores as direções das escolas.

A GREVE SE INSERE NO OUTUBRO VERMELHO DA EDUCAÇÃO
É fato comum nos movimentos sociais que as jornadas de junho mudaram a correlação de forças no Brasil. Agora os trabalhadores, as camadas populares e a juventude que entraram em cena.
Passeata - 17 de junho de 2013
As mobilizações de junho que levaram 1.000.000 as ruas da capital. Também estiveram na nossa região: 50.000 em Niterói, 10.000 em São Gonçalo e 5.000 em Itaboraí.
Esta disposição de luta presente na sociedade contagiou os profissionais de educação de Itaboraí.
Outro aspecto  importante para analise é que está havendo uma mudança na composição socioeconômica de Itaboraí, com a chegada do COMPERJ. Isto influencia no dia da cidade. Está crescendo o tamanho numérico da população sem o poder publico trazer a infraestrutura necessária. Falta escola profissionalizante e o poder publico não investe nos servidores atuais.
É neste marco que a greve, corretamente reivindica condições básicas para garantir qualidade na educação nas escolas.
Precisamos entender que o bolo está crescendo, mas a Prefeitura de Helil Cardoso  não está contemplando a população e os servidores públicos.
Um quarto aspecto é que chamamos de “outubro vermelho da educação”, o momento atual de mobilizações que ocorrem e todo país tendo a pauta da educação como prioridade. A histórica greve da rede publica municipal do Rio é a vanguarda deste processo. Se junho, a pauta tinha centralidade no transporte, agora em Outubro, a educação é exigência central.
Por último sinalizamos a falta de habilidade do governo Helil Cardoso, assim como os seus companheiros de partido Governador Sérgio Cabral e Prefeito Eduardo Paes, como isqueiro para as mobilizações.
Em Itaboraí não foi diferente, como falemos anteriormente, a suspensão do corte do auxílio-transporte foi um fator que também mobilizou a categoria.

CONTINUAR A GREVE!  HELIL É SOLDADO DO CABRAL!
Falando no ato
O Governo de Helil não apresentou nenhuma proposta concreta, do mais segue a mesma linha de Sérgio Cabral e Eduardo Paes: de autoritarismo e de desvalorização profissional.
O desrespeito do Chefe de Gabinete Márcio Lisboa é com a comissão no dia hoje é mais o exemplo do descaso com servidores público e com a educação.
Não temos outro caminho o de continuar a greve. Precisamos seguir pressionando o Governo e Câmara Municipal pela pauta do movimento.

Na próxima sexta, dia 11 teremos uma assembleia organizada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação - Núcleo Itaboraí (SEPE-Itaboraí) ás 10h na Associação da a Melhor Idade - próximo ao Teatro João Caetano, no Centro. Onde será fundamental a presença de toda(o)s.

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sábado, 24 de agosto de 2013

PARABÉNS A FORTE MOBILIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DO RIO!

A greve dos profissionais de educação do município do Rio está escrevendo uma bela página na história na luta política do nosso Estado.


Pauta unificada com o Estado revela o acerto da mobilização!
Digo mais uma página, pois segue no curso político das jornadas (mobilizações) de junho deste ano. A pauta por melhores salários e condições de trabalho são reivindicações que mostram a luta pela do qualidade do ensino.

 Cabe destacar que é uma greve de massas, com grande adesão da categoria e amplo apoio popular, reunindo centena de milhares de ativistas em cada ato de rua.

Atos com mais de 20.000 ativistas, entre eles(as), professores(as), cozinheiras e funcionários(as) administrativos, se sagraram vitoriosos em suas principais reivindicações objetivas/salariais, veja a ATA DA REUNIÃO DO SEPE COM A PREFEITURA DO RIO

A categoria acertou no momento de deflagrar a greve, fez uma leitura correta, de que após as jornadas de junho a correlação de forças para as lutas sociais no Rio de Janeiro havia mudado. Acertou também em manter a greve constantemente na rua, apostando na adesão popular e esse foi um grande diferencial. Com a greve dos profissionais da educação, fica evidente que a população está cada vez mais disposta a lutar junto com seus pares.

Por parte do prefeito Eduardo Paes, houveram tentativas de desmoralizar a greve e o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE), falando que só havia 10% de adesão à greve. Porém, a mobilização na rua e as grandes passeatas, desmentiram de forma contundente as notas oficiais do governo Paes, chegando a avaliação do movimento a 90% de adesão.

A verdade é que a greve dos profissionais da educação do Rio apontou caminhos que devemos incentivar e “depositar nossas fichas” nas mobilizações.

Assim como os bombeiros do RJ em 2011, esse movimento grevista ainda em curso pode se ampliar para outras categorias da classe trabalhadora. O exemplo da greve vitoriosa, somado a radicalização da política e o método acertado de apostar na mobilização, ocupando as ruas, ficou em meu ponto de vista, como os eixos essenciais para futuros enfrentamentos.

Aqui deixo minha modesta saudação aos colegas da educação municipal do Rio. Visto que também sou professor na rede pública estadual (atuando em São Gonçalo), na rede municipal de Itaboraí e na Universidade Salgado de Oliveira.

A forte mobilização na maior rede pública de ensino da América Latina, com certeza trará novos ventos para o conjunto dos profissionais de educação do Estado.

A classe trabalhadora e os movimentos sociais no Brasil e Rio de Janeiro, foram massacrados por anos nos inúmeros governos neoliberais e de frente popular. Sendo duramente reprimidos, achincalhados e tendo suas condições de vida constantemente precarizadas.

A forte mobilização dos profissionais da educação inaugura um tempo de reação de um setor organizado da classe, por isso essa vitória também deve ser compartilhada com os bombeiros, com os profissionais da saúde, com os rodoviários, com os metalúrgicos, com a juventude indignada e de toda a classe trabalhadora que não se cansou de lutar nesses últimos anos. Avançou-se em dois meses, o que não se caminhou em cinco anos. O exemplo da luta está dado!

Só a luta política de massas consegue acelerar tão rápido o nível de consciência da maioria da população e arrancar conquistas tão importantes. Essa foi a principal lição dos profissionais de educação da rede municipal do Rio para o movimento. 

Veja o vídeo esclarecendo sobre o direito de greve, corte de ponto e estágio probatório:


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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O FECHAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO ESTÁ NA CONTRA-MÃO DAS MOBILIZAÇÕES QUE SACUDIRAM O PAÍS!

Ontem, estive na Câmara Municipal juntamente com o grupo “São Gonçalo na luta”, para a entrega dos ofícios aos Vereadores e Presidência da Casa Legislativa Gonçalense.

Chegando lá, por volta das 18h, simplesmente fomos surpreendidos, pois a Câmara estava fechada, por motivos até então não justificados.

Gradativamente, e de maneira contraditória, justificativas foram apresentadas. Um Vereador chegou a dizer que era por motivos de segurança, outro disse que era por uma “Pani-elétrica” que estava por vir!

Argumentos difusos para justificar o fechamento da Câmara Municipal da 15ª cidade mais populosa do país.

A SEDE LEGISLATIVA ESTAVA FECHADA PARA BALANÇO?


A Câmara Municipal de São Gonçalo
funciona no mesmo prédio que a Prefeitura
Pelo exposto cremos que NÃO!

Inclusive acreditamos que seria mais legitimo, pois irei fazer uma avaliação das omissões e da subserviência ao Poder Executivo. Estava fechada contra o povo que trazia as suas reivindicações.

Ao final de várias tentativas frustradas de dialogo com o Presidente Dinei Marins, o documento-ofício foi entregue ao 2º Secretário da Mesa Diretora, o Vereador Marcos Rodrigues, que se comprometeu de protocolizar o documento e de fazer a leitura na próxima sessão que ocorrerá na terça-feira.

Cabe destacar, na contramão pelo qual caminha o parlamento gonçalense. Enquanto a população no país e no mundo caminha para mecanismos de representação direta, com participação popular ativa, aqui em São Gonçalo, a politica se fecha em si mesma.

O FECHAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO FERE A DEMOCRACIA


O povo foi a rua para exigir transparência na política
Em junho, o país foi tomado por sentimento de esperança e indignação frente aos descasos e desrespeito com a população. Não foi uma mobilização apenas pelos R$0,20. Foi um questionamento pautado na reivindicações coletivas por mudanças estruturais e sociais.

Questionou-se o método e a forma de se fazer política. O senso comum mudou, a politica passou a não ser apenas coisa de políticos previamente instituídos. Esta no dia do dia da população.

A palavra de ordem é a democracia. Que se materializa na ampliação dos espaços coletivos de participação e atuação popular.

O fechamento da Câmara Municipal de São Gonçalo é mais triste episodio na política gonçalense.

A NECESSIDADE DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE TRANSPORTES 

Não basta pintar os ônibus,
é necessário melhorar a qualidade do serviço
O objetivo do Movimento “São Gonçalo na Luta!” no dia 22 de agosto de 2013, era entregar o oficio que entre os diversos pontos, proponha uma audiência pública por Transporte em São Gonçalo.

Uma audiência publica por transporte em São Gonçalo seria fundamental para dar cabo as discussões pendentes na cidade.

Uma das pautas é a revisão da licitação que foi “vencida” pelo Consórcio São Gonçalo na gestão da Panisset.

Este Consórcio constituído por apenas três empresas de ônibus (Mauá, Rio Ita e Galo Branco) e suas afiliadas, é responsável pelo sistema de transporte rodoviário de de nosso município.

Todos sabem que a qualidade do serviço de ônibus em São Gonçalo é muito ruim. A falta de ônibus no sereno; o desrespeito a gratuidade, a irregularidade dos horários e ausência de ligação entre os bairros, são exemplos de uma triste realidade.
Parte dos companheiros que participaram da entrega do oficio

Fica aqui uma indagação, uma Câmara Municipal que causa dificuldades para receber um oficio, terá coragem de construir uma CPI para rever o Consórcio São Gonçalo de Transportes?

Segue o link para a visualização do ida a Câmara, gravada pelo jornalista Frederico Araujo: 


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domingo, 26 de maio de 2013

Por que apoio a Chapa 1 para as eleições do SINTUFF?

No inicio deste mês de junho teremos a eleição para o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense. Um importante sindicato na luta dos trabalhadores.
A luta dos SINTUFF atravessa a luta das categorias 
Meu testemunho pessoal revela isto. Quando estudante da UFF, atuei ao lado com os companheiros, juntos defendemos a Universidade Publica contra os ataques de Fernando Henrique Cardoso.
Na era Lula, a luta continuou: vi estes companheiros honrarei a sua base, lutando contra a reforma da Previdência, defendendo os trabalhadores das diversas categorias.
Mas recentemente o SINTUFF foi o principal sindicato a se solidarizar com os desabrigados do Bumba e de outras comunidades. Esteve na vanguarda da luta contra o aumento das Barcas. Foi um importante sindicato a apoiar a histórica greve dos bombeiros. Sempre se colocando a serviço das lutas da região: a apoiou a greve dos profissionais de educação e dos metalúrgicos.
Vivemos um momento, em que não podemos vacilar! Pois o que está em jogo, é própria Universidade Federal Fluminense, o Hospital Universitário Antônio Pedro e fato de termos um importante sindicato ao lado das nossa lutas cotidianas.

Por isso o meu apoio para Chapa 1 – Unidos prá lutar! 

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terça-feira, 30 de abril de 2013

PRIMEIRO DE MAIO: REFLEXÃO E LUTA!

A história demonstra que o Primeiro de maio é dia de reflexão e principalmente de luta.
Neste ano, o Primeiro de Maio irá acontecer na Praça Afonso Pena, na Tijuca, às 10h.
De lá, todo o movimento social sairá em caminhada até o complexo do Maracanã. Esta atividade é parte da luta contra a privatização do Estádio que está sendo feita pelo governo de Sérgio Cabral / Pezão.
PARTICIPE DO ATO!

Veja o vídeo que elaboramos sobre a importância do 1º de maio:
Parabenizo a você, trabalhador(a) pelo seu dia!

LEIA TAMBÉM:

Sobre o Dia dos trabalhadores:  
Nosso artigo escrito em conjunto com Israel Dutra

Sobre a luta contra a privatização do Maracanã:
 País do Futebol: Maracanã Privatizado?
Nosso artigo escrito em conjunto com Pedro He-man

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terça-feira, 23 de abril de 2013

O INFERNO ASTRAL DE PANISSET

Depois de ter tido as suas contas reprovadas do ano 2011 na Câmara, a prefeita Aparecida Panisset está sendo obrigada a devolver mais de R$ 7 milhões aos cofres públicos, cada mês um escândalo e uma denúncia que coloca a ex-prefeita de São Gonçalo na berlinda da inelegibilidade e da desmoralização política 

 

A Aparecida Panisset vive o seu Inferno Astral Politico

O ano de 2013 iniciou com a denúncia feita pelo Governo atual de que a saúde teria um rombo superior a R$ 80 milhões, uma primeira acusação contra a gestão de Aparecida Panisset.  
A lentidão do Governo Mulim, em fazer uma Auditoria e investigar seriamente o governo anterior, fez com que ela ainda tivesse folego para respirar.
Um segundo episódio foi no último dia 20 de março deste ano, os vereadores reprovaram com 26 votos e uma abstenção as contas de 2011 da gestão da Prefeitura. Um duro golpe na ex-prefeita de nossa cidade.
Os principais motivos sinalizados pelos vereadores seria a divergência nos valores a serem aplicados na Educação: a quantia estaria abaixo dos 25% exigidos pela Lei; e a não-aplicação das verbas oriundas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Cabe destacar, que entre os atuais vereadores estão representantes políticos que foram “defensores árduos” do governo de Panisset e de seu candidato (Adolfo Konder) durante o pleito do ano passado.
Os mesmos como representantes do Legislativo deveriam ter denunciado antes. Pois lembremos que uma das funções do Vereador é de fiscalizar o Poder Executivo. Se os parlamentares assim não o fizeram, temos que questioná-los também. A hipocrisia caminha lado-lado com a mediocridade.
De qualquer forma, existe uma expressão que cai bem nesta situação: “Deus escreve certo por linhas tortas”. Assim sendo a justiça foi feita. A ex-prefeita tornou-se inelegível e teve suas contas reprovadas. Quando procurada pelos jornalistas, alegou que a decisão tinha sido política e que era perseguição.
Cabe aqui questionar quem a perseguiu?
Os profissionais de educação que ficaram com os salários defasados durante a sua gestão ou os “Vereadores aliados” que participaram do “banquete” durante seu governo?
Uma segunda passagem também cabe aqui: “Me diga com quem andas, que lhe direi quem tú és!”
No inicio deste mês tivemos a notícia, a partir do próprio site da Advocacia Geral da União, de que a Prefeita Aparecida Panisset foi condenada a devolver ao Erário quase sete milhões de reais por atos de Improbidade Administrativa. Tal medida levou a bloqueio dos bens dos seus bens.
Amplamente noticiado nos meios de comunicação (seja eles virtuais ou impressos), o tema foi amplamente discutido nos meios sociais e políticos da cidade.  
Longe de revelar espanto. Todos já sabiam que as verbas da educação não foram aplicadas corretamente, e que a Educação não era uma das prioridades da gestão de Panisset.
O Sindicato dos Profissionais de Educação (SEPE) e nós mesmos já havíamos denunciado. Sempre revelamos que São Gonçalo tem um déficit no quantitativo de escolas e consequentemente no número de matrículas.




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BLOG DO PSOL SÃO GONÇALO: UMA NOVA FERRAMENTA CONTRA A VELHA POLÍTICA E PELA VALORIZAÇÃO DE NOSSA CIDADE VALORIAZA



É com muita satisfação que estamos colocando no ar, o blog do Partido.
É um novo espaço aberto para dialogar mais amplamente com a sociedade sobre temas da política geral e de nosso município.

Para ir até o blog do PSOL de São Gonçalo clique aqui: http://psolsaogoncalo50.blogspot.com.br/


Leia, acompanhe e se cadastre no Blog do PSOL de São Gonçalo - uma nova ferramenta contra a velha politica e pela valorização da nossa cidade!

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sábado, 2 de março de 2013

DOIS MESES DO GOVERNO NEILTON MULIM: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA!


Prefeito Neilton Mulim
Completamos dois meses do governo Neilton Mulim. Faremos um balanço lúcido e responsável do processo, mas também sinalizaremos a falta de coragem politica da atual gestão, na perspectiva de romper com a herança maldita de Panisset.
Começaremos analisando a herança deixada pela sua antecessora, na sequencia avaliaremos o governo e por último apresentaremos uma agenda programática de São Gonçalo para o próximo período.

A HERANÇA MALDITA DE PANISSET

A Prefeita Aparecida Panisset

É um consenso nos movimentos sociais, nas comunidades, nas escolas, nas redes sociais e nos meios universitários que São Gonçalo viveu oito anos de muita dificuldade.
O descaso com os serviços públicos, o autoritarismo politico e a intolerância religiosa foram os marcos da gestão de Aparecida Panisset.
Os baixos índices de saúde e educação são ápices do descaso com a qualidade do público. Não precisamos desmiuçar muito sobre questão, pois é visível para todos a péssima situação dos postos de saúde, das escolas e das creches.
A redução da urbanização a embelezamento de vias públicas, também foi outro problema. Enquanto isso, as comunidades e as obras estruturais foram deixadas de lado.
O salário irrisório dos servidores em geral, dos profissionais de educação e da saúde revelam que a qualidade de vida dos trabalhadores não era uma das prioridades da família Panisset. O não cumprimento da regulamentação dos Agentes Comunitários de Saúde foi triste uma triste promessa não cumprida.
Cartela contra a proposta de 1%
A falta de democracia também é um ponto a ser analisado no governo Panisset. A repressão à greve dos professores e a proposta inicial indecente de 1% de aumento foram grandes vergonhas políticas. A cooptação de líderes comunitários e o não atendimento das demandas organizadas foram contínuas.
A intolerância religiosa era uma constante no governo Panisset. A tentativa desastrada de retirada do tapete da Igreja Católica, ainda no primeiro mandato, revelou que o governo de Panisset, não tinha perspectiva de convivência laica. Os outros exemplos que se sucederam, entre eles, como a derrubada da Casa da Umbanda, a troca do nome da Praça Chico Mendes para Praça da Bíblia, confirmaram tal questão. A construção de uma Secretaria Municipal para Assuntos Religiosos foi uma ruptura com o Estado laico definitivamente. O loteamento de ‘pastores’ nos cargos da Prefeitura nos mostrou que Panisset tem no discurso religioso e na cooptação de lideranças evangélicas, a construção da sua base política.
É de conhecimento de todos que quando a religião vira discurso político temos a ruptura do Estado laico, abrindo margem para ditadura e construção da irracionalidade social e política. Em tempos remotos, a Inquisição na Idade Média foi grande exemplo. Na modernidade, o fascismo e o nazismo, já no Século XX, foram as maiores expressões desta concepção. Infelizmente, a última gestão da prefeitura de nosso município adentrou por essa mesma lógica.
Fizemos este rápido levantamento do governo anterior para ajudar na compreensão da situação atual e nos desafios que têm Governo do Neilton Mulim.

FALTA CORAGEM AO GOVERNO MULIM PARA ENCARAR OS PROBLEMAS DE FRENTE

A vitória de Neilton Mulim é fruto da vontade de renovação por parte da população. Foi um “não” ao descaso dos serviços públicos, ao autoritarismo político e à intolerância religiosa.
Diante disto mudanças emergências deveriam ser feitas. Um choque político e de gestão era necessário. Infelizmente, o “anúncio tardio” do secretariado (apenas dois dias antes da posse) revelou nomes da velha política gonçalense, trazendo ao cenário político quatro ex-secretários do governo anterior. Como sempre dissemos “mudança se faz com novo” e não com elementos da velha política.
O segundo equívoco do governo foi o de entrar na lógica da velha política, contemplando cargos comissionados com altos salários. Os “novos” secretários e subsecretários tiveram reajustes além inflação. A maior distorção ficou no salário dos subsecretários, que de aproximadamente R$ 3.000,00 pulou para R$ 9.000,00. Um aumento só serve para onerar os cofres públicos e desqualificar qualquer ação política séria.
Aumentar salários dos cargos comissionados de 1º e 2º escalão e não falar nada sobre os servidores (alguns ganham menos de um salário mínimo) é uma vergonha para quem se propôs ser renovação.
A omissão e o atraso nas decisões também é um ponto presente na gestão atual da Prefeitura. A situação do lixo e a demora na revogação do aumento das passagens são exemplos nesse sentido.
O problema do lixo em São Gonçalo vem se arrastando. O visível e perceptível imediato são os dejetos nas ruas e locais públicos, bem como a irregularidade da coleta, porém o recolhimento é questão de saúde publica, tem consequências em médio e em longo prazo.  A perspectiva de um surto de dengue e leptospirose se torna evidente quando não combatemos os vetores e as condições para proliferação dos mosquitos e dos ratos.
A situação de emergência decretada na saúde foi uma medida interessante, mas ainda é pequena, visto que a auditoria sobre as contas da gestão anterior se faz necessária não apenas na saúde, mas em todas as áreas da Prefeitura. É preciso contabilizar perdas e materiais, mas também um plano de ação que passe pela revalorização dos profissionais e dos agentes comunitários de saúde, questão que ainda não foi discutida, nem sequer sinalizada pelo novo governo.
A revogação do decreto de aumento das passagens (R$2,80 para R$2,60), mesmo sendo uma medida interessante, foi tardia e não atende as expectativas de redução real apresentadas por Mulim durante a campanha.
Dissemos que foi tardia, porque esta  deveria ter sido uma das primeiras medidas a ser realizada pelo novo governo, visto que a autorização do aumento por parte da gestão anterior foi feita no ultimo dia. A autorização da passagem foi feita em 30 de Dezembro, ainda com Panisset, para começar a vigorar no governo Mulim no dia 01 de janeiro. Lembraremos aqui que Rodrigo Neves em Niterói, cidade vizinha a nossa, revogou no primeiro dia de mandato o aumento de passagens numa situação similar.
A promessa de campanha de passagem a R$ 1,50 foi um “mel” que veio para “adocicar” eleitores no segundo turno. Na nossa humilde opinião, mais cedo ou mais tarde, a nova gestão irá realizar, porém irá se inspirar no modelo de Campos.
O município de Campos recebe grandes fatias de royalties do Petróleo, e tem um orçamento maior do que o de São Gonçalo. Por princípio ideológico e por lógica política-administrativa, exigimos a passagem a R$1,50, mas compreendemos que não pode haver subsídio público, pois será uma retirada de dinheiro da saúde, da educação e dos demais serviços para “doar” aos empresários de ônibus. Acreditamos que a passagem a R$ 1,50 deve vir da revogação da licitação obscura do Consórcio de Transporte, construindo assim uma nova licitação para empresas de transporte coletivo em São Gonçalo.
A forma de gestão que temos visto neste início de governo de Mulim, mesmo não apresentando traços de intolerância religiosa e de autoritarismo, ainda não conseguiu se diferenciar no essencial da gestão de Panisset.
Entendemos e respeitamos o fato que o governo está começando. Porém não se pode perder tempo, é preciso romper com a herança maldita do governo anterior e construir um modelo democrático de gestão que priorize o bem público, os trabalhadores e as comunidades.
Infelizmente, a continuação da lógica de barganha dos vereadores, é o que temos visto na atual gestão. Respeitamos um diálogo aberto e sério entre o Executivo e o Legislativo, mas não aceitamos a cooptação, a troca de favores e de conveniência. Discordamos que postos estratégicos da Prefeitura, como saúde e educação, sejam loteados.
Respeitamos e até certo ponto concordamos com a exoneração dos diretores indicados por provenientes da gestão anterior. A maioria destes serviram a “interesses particulares de grupos políticos” e participaram do joguete de “toma lá da cá” da velha política. Mas compreendemos que não basta exonerar os agentes de gestão anterior senão avançarmos para uma democracia real e participativa nos espaços escolares. O governo peca ao não ter no horizonte a eleição para diretores das escolas e creches, e ao se submeter à lógica da velha política de troca de favores. Vereador não é para indicar diretor(a) escolar e nem outro cargo na escola. A escola tem de ser gerida pela comunidade envolvida no processo.
Educar não é um ato burocrático. Tem que ser dinâmico. Os agentes sociais devem estar envolvidos e ser valorizados. Escolas equipadas e profissionais bem remunerados é fundamental para revertermos o quadro do déficit de qualidade. Como dizia Paulo Freire não há escola que forme pessoas críticas sem democracia.
Vemos que nestes dois meses, o governo de Neilton Mulim não conseguiu se impor como uma alternativa de mudança. Falta-lhe coragem e firmeza ideológica para enfrentar os problemas.


UM PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL SE FAZ URGENTE

No primeiro ponto deste texto, apresentamos que o governo de Neilton Mulim herdou problemas provenientes da estrutura política da gestão de Panisset. Na sequência, revelamos que falta coragem ao novo Prefeito e a sua equipe, para encarar os problemas de frente.
Nesta parte do texto, conversaremos sobre o que deveria ser feito e sobre seu horizonte estratégico de construção. Não estamos fazendo uma política de conselhos. Mas enquanto gonçalense que sou, tenho responsabilidade e torço pelo melhor da nossa cidade.
São medidas transitórias para colocar São Gonçalo nos trilhos e abandonar de vez com a herança maldita e com a nuvem nebulosa que atua na superestrutura política de São Gonçalo, bem como iniciar um processo que melhore a qualidade de vida da maioria da população.
São pontos iniciais que compreendemos que o governo deveria fazer a curto prazo:

1)     AUDITORIA NAS CONTAS NAS CONTAS DA GESTÃO ANTERIOR
Não defendemos a “caça as bruxas”, mas o respeito ao bem público e a transparência pública é fundamental. Uma vasta auditoria é urgente, até para esclarecer à população sobre o rombo veiculado na imprensa no início do ano.

2)     UM NOVO PROCESSO DE LICITAÇÃO PARA CONCESSÃO DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS E PASSAGEM A R$ 1,50 SEM RECURSOS PÚBLICOS

Na Audiência de Transportes, defendemos
 um novo processo para licitação
de novas linhas e pelo fim do monopólio
Vejam que ao fundo está Presidente
do Sindicato dos donos das empresas.
Coragem é isto falar verdade doa a quem doer
Em meados do ano passado, tivemos uma licitação para o transporte coletivo da cidade. Longe de ser um processo transparente não reviu o monopólio das empresas de ônibus. Atualmente em São Gonçalo temos apenas 03 grupos (Mauá, Rio Ita e Galo Branco) controlando as 09 empresas que circulam na cidade. Também não foram discutidas as novas centralidades, como Shopping São Gonçalo, e os problemas dos bairros que não têm ligação para Alcântara e para o Centro. O Prefeito Neilton Mulim precisa ter coragem para reorganizar o transporte coletivo de São Gonçalo através de um novo processo de licitação. Já a passagem a R$ 1,50, conforme abordamos no texto, não pode ser subsidiada.

3)     ELEIÇÃO PARA DIRETORES DE ESCOLAS
Campanha do Sindicato dos Profissionais 
de Educação pela eleição direta para diretores
Defendemos a eleição direta para diretores de escolas e das creches, pois entendemos que democracia é fundamental em todas as atividades humanas e na educação mais ainda. Não aceitamos que em pleno século XXI sejam reproduzidas as práticas do coronelismo, que divide a direção das escolas entre os vereadores. Compreendemos que as diretoras escolares devem ser cargos de confiança da comunidade. A produção de uma educação de qualidade passa por profissionais qualificados, bem remunerados, estimulados e que possam dirigir juntos com os pais e os alunos, os rumos do processo pedagógico e político do espaço escolar.
Lembramos que em Itaocara, o Prefeito Gelsimar Gonzaga, meu companheiro de partido, já direciona a cidade para a eleição de diretores. Lembrando também que os secretários de saúde, educação, agricultura e obras foram eleitos em assembleias populares.

4)     CONSTRUÇÃO DE UMA DATA-BASE E ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE CARGO E SALÁRIOS PARA OS SERVIDORES

Nos últimos anos, os servidores amargaram com os baixos salários (alguns até abaixo do salário mínimo) e com as péssimas condições salariais. É preciso dar dignidade aos servidores municipais. É preciso determinar também o mês de abril como período para a data-base do funcionalismo municipal.

5)     REGULARIZAR A SITUAÇÃO DO LIXO E CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA PÚBLICA DE LIMPEZA URBANA

É comum ver lixo pelas ruas
de São Gonçalo
Como afirmamos anteriormente, o lixo é questão de saúde pública. Se atual gestão da Prefeitura não resolver o problema imediatamente, em médio prazo, teremos doenças se proliferando.
A medida mais rápida para solução do  problema é a substituição de uma empresa pela outra. Do ponto de vista estratégico, a construção de uma empresa pública de lixo é fundamental.
Estava no programa de governo de dois candidatos a Prefeito. No nosso na coligação “Acorda São Gonçalo!” (PSOL-PCB) e no do atual Prefeito. É preciso que em médio prazo, se estatize o serviço de limpeza urbana para que em cada virada de contrato não ocorra problemas na coleta. E para que se possa ter um controle democrático público do serviço. É preciso ter coragem para aprofundar a questão e vontade política para realizá-la.

6)     REAJUSTE IMEDIATO  PARA OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO, DE SAÚDE E DEMAIS SERVIDORES, DE ACORDO COM AS PERDAS DOS ÚLTIMOS 08 ANOS.

Nosso apoio é incondicional a luta dos trabalhadores
Além da data-base já mencionada, defendemos um reajuste salarial de acordo com as perdas dos últimos anos. Para o SEPE, no caso dos profissionais de educação essas perdas estão na casa dos 26%.


7)     REVOGAR O NOME DA PRAÇA DA BÍBLIA – QUE VOLTE A SER CHICO MENDES!

A memória de Chico Mendes tem que ser respeitada
De maneira autoritária e arbitrária, a gestão dos Panisset substituiu o nome da Praça Chico Mendes para Praça da Bíblia. Longe de ser mais uma mera troca de nome, a medida, que foi acompanhada da derrubada da pista de skate, foi mais um dos atos de intolerância religiosa da gestão passada. É preciso que o atual Prefeito retome o nome original da Praça Chico Mendes honrando este nobre exemplo de lutador social. Com esta atitude o Prefeito irá mostrar a laicidade da sua gestão.

8)     IMPLEMENTAR ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E CONSELHOS POPULARES

Gelsimar Gonzaga (logo a frente) elegeu
 os secretários estratégicos em Assembleía

A democracia garante transparência na gestão e consolida a participação crítica e consciente das pessoas. Levar as pessoas a discutir o orçamento é fundamental para melhorar o nível do debate político na cidade. A construção de conselhos populares, nos quais se tracem políticas públicas através das entidades do movimento social é fundamental. Em Itaocara, cidade administrada pelo PSOL, o Prefeito Gelsimar Gonzaga já organiza mobilizações nesta direção.



9)     REGULARIZAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAUDE
É preciso valorizar estes servidores, levando dignidade àqueles que são fundamentais no controle das endemias. É preciso reajustar os seus salários e construir um plano de cargos e salários.

10)  O PREFEITO TEM QUE ENCABEÇAR A  LUTA PELA LINHA 3 DO METRÔ E PELA BARCAS EM SÃO GONÇALO
O trânsito em São Gonçalo e em toda região já chega a tons alarmantes de engarrafamento. O transporte nas regiões metropolitanas pode ser considerado como estratégico. Por isso, o Prefeito deve encabeçar, como representante eleito da população, uma cobrança ao Governador, pois a construção da obra já passa da hora. A linha 4 já está construção e a nossa ainda está no papel.
Um ignorante e/ou desavisado iria dizer que, caso o Prefeito tenha coragem para encabeçar ambas as lutas, estaria provocando uma situação de crise institucional com governo do Estado. Todos veem o Governador do Estado do Rio de Janeiro brigando para não perder os royalties, inclusive com passeatas, atos públicos e nenhum momento houve litígio entre Governo do Estado e o Governo Federal. Cabe ressaltar que existem verbas que são obrigatórias e carimbadas por lei, cujo repasse é obrigatório. Outro aspecto, é  que está na hora de romper com a hipocrisia e defender de fato a cidade. Um prefeito de uma cidade não é um síndico de luxo, é um gestor público que tem que pensar para frente.

CONCLUSÃO
Apresentamos estes pontos para um primeiro debate, temos a clareza que existem outros. São pontos iniciais que podem ser implantados no período inicial de governo. Basta ter coragem para estabelecê-los.
É preciso reverter o legado anterior com uma agenda positiva. Está passando da hora de apresentar um modelo de gestão e de afirmação programática para a nossa cidade. Gerir uma cidade como São Gonçalo, com mais de 1 milhão de habitantes, não pode ser um improviso emotivo e nem um malabarismo técnico.
Concluímos, afirmando que entendemos o fato de que o governo está começando. Porém para construção de uma política sadia e de qualidade, que vise melhorar de fato a vida das pessoas, é importante que governo de Neilton Mulim rompa com a herança maldita do governo Panisset e tenha coragem para assumir na integralidade os pontos que colocamos acima.



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