Depois
de ter tido as suas contas reprovadas do ano 2011 na Câmara, a prefeita Aparecida
Panisset está sendo obrigada a devolver mais de R$ 7 milhões aos cofres públicos,
cada mês um escândalo e uma denúncia que coloca a ex-prefeita de São Gonçalo na
berlinda da inelegibilidade e da desmoralização política
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A Aparecida Panisset vive o seu Inferno Astral Politico |
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O
ano de 2013 iniciou com a denúncia feita pelo Governo atual de que a saúde teria
um rombo superior a R$ 80 milhões, uma primeira acusação contra a gestão de
Aparecida Panisset.
A
lentidão do Governo Mulim, em fazer uma Auditoria e investigar seriamente o
governo anterior, fez com que ela ainda tivesse folego para respirar.
Um
segundo episódio foi no último dia 20 de março deste ano, os vereadores
reprovaram com 26 votos e uma abstenção as contas de 2011 da gestão da Prefeitura.
Um duro golpe na ex-prefeita de nossa cidade.
Os
principais motivos sinalizados pelos vereadores seria a divergência nos valores
a serem aplicados na Educação: a quantia estaria abaixo dos 25% exigidos pela
Lei; e a não-aplicação das verbas oriundas do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb).
Cabe
destacar, que entre os atuais vereadores estão representantes políticos que
foram “defensores árduos” do governo de Panisset e de seu candidato (Adolfo
Konder) durante o pleito do ano passado.
Os
mesmos como representantes do Legislativo deveriam ter denunciado antes. Pois lembremos
que uma das funções do Vereador é de fiscalizar o Poder Executivo. Se os
parlamentares assim não o fizeram, temos que questioná-los também. A hipocrisia
caminha lado-lado com a mediocridade.
De
qualquer forma, existe uma expressão que cai bem nesta situação: “Deus escreve
certo por linhas tortas”. Assim sendo a justiça foi feita. A ex-prefeita tornou-se
inelegível e teve suas contas reprovadas. Quando procurada pelos jornalistas,
alegou que a decisão tinha sido política e que era perseguição.
Cabe
aqui questionar quem a perseguiu?
Os
profissionais de educação que ficaram com os salários defasados durante a sua
gestão ou os “Vereadores aliados” que participaram do “banquete” durante seu
governo?
Uma
segunda passagem também cabe aqui: “Me diga com quem andas, que lhe direi quem tú
és!”
No
inicio deste mês tivemos a notícia, a partir do próprio site da Advocacia Geral
da União, de que a Prefeita Aparecida Panisset foi condenada a devolver ao
Erário quase sete milhões de reais por atos de Improbidade Administrativa. Tal
medida levou a bloqueio dos bens dos seus bens.
Amplamente
noticiado nos meios de comunicação (seja eles virtuais ou impressos), o tema
foi amplamente discutido nos meios sociais e políticos da cidade.
Longe
de revelar espanto. Todos já sabiam que as verbas da educação não foram
aplicadas corretamente, e que a Educação não era uma das prioridades da gestão
de Panisset.
O
Sindicato dos Profissionais de Educação (SEPE) e nós mesmos já havíamos denunciado.
Sempre revelamos que São Gonçalo tem um déficit no quantitativo de escolas e
consequentemente no número de matrículas.
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